domingo, 20 de janeiro de 2008

Saudade

Hoje cheguei de viagem da praia e fui renovada ao descer do ônibus na minha cidade. Não que minha estadia fora da cidade tivesse sido ruim, de forma alguma, mas sabe aquela saudade que bate?
Pois é, quando cheguei me senti uma turista, conhecia cada lugar por onde passei mas, coloquei uma música alta no mp3 e caminhei, cabelos ao vento, mochila nas costas, bolsinha nas mãos, óculos e caminhei, por uma hora. tudo aprecia novo, cada carro que quase me atropelava, não era mais o de antes.
Eu estava com saudade do ar poluído da minha cidade, do meu bairro, das crianças que sempre tentam atropelar as pessoas na rua com suas bicicletas feitas com nanotecnologia, saudade do latido insuportável das minahs cadelas, das muquiranas voadoras que aparecem à noite tentando me carregar, saudade até das galinhas.
Saudade da comida da minha mãe, ela até deixou um bolo em cima da mesa que eu devorei em minutos enquanto ligava o computador e escrevia isso.
Essa saudade maluca que bateu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Você devia escrever um livro de crônicas. Elas são curtas, mas uma delícia de ler

Anônimo disse...

Parado aqui?

Anônimo disse...

Cade você?