domingo, 23 de dezembro de 2007

E tudo Mudou

E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz... ...
De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimoe
E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro

As razões que o amor desconhece


E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana? Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros. Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.Martha Medeiros

domingo, 16 de dezembro de 2007

Problemas com a Pirataria Doméstica

Ao atravessar a rua minha mãe quase foi atropelada por um carro não identficado(no meu conceito), culpa dos fones de ouvido, do MP3 que tocava uma música tranqüila que desviou sua atenção. Até aqui, OK!
Eu, com meu óculos Ray Ban falsificado e roupa apropriada para se fazer compras, me dirijo juntamente com minha mãe que ainda se recupera do quase acidente até os cartazes com as promoções em frente ao supermercado..
Detalhe: na frente do supermercado há um 'micro-estacionamento', onde o espaço é delimitado por uma barra de ferro no chão.
Após olharmos sorridentes às promoções, minha mãe-boca-aberta-traumatizada me convida para entrarmos e eu, muito ocupada na difícil tarefa de olhar os cartazes e carregar a minha bolsa, esqueço da barra de ferro no chão e BLUFT!!! Faço um giro de 97 graus para a frente, meu óculos vai para a ponta do nariz e eu, desesperada com o dedão do pé doendo, tento voltar ao ãngulo e achar a minha mãe que por sinal já estava na entrada do supermercado.
Uma criança olha com piedade para mim, eu sorrio, disfarço e sigo em direção à porta do supermercado onde, deveria estar a minha mãe.
A culpa desse incidente é do Ray Ban falsificado, que além de prejudicar a minha visão ainda está torto. Se eu tivesse coprado um Ray Ban original, ele estaria fora do nosso orçamento e não teríamos dinheiro para fazer compras, eu não estaria lá naquele momento, mas em compensação eu estaria em um hospital, anoréxica, semi-consciente e desnutrida devido a falha no orçamento que nos impediu de mantermos a dieta habitual.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Nossa amizade se foi... entre surtos e sulcos tudo se acabou.
Lembro-me do Lendário Quarteto : "Os quatro aí atrás, por favor". Lembro também das vezes que formávamos um grupo e fingíamos trabalhar, onde eu acabava fazendo tudo.
os dias naquela época eram bons; eu não alcançava os pés no chão se a cadeira fosse um pouco mais alta que o habitual, a Ju quase perdia seus braços nas aulas e o celular também, o Juan ainda cantava como o Freed Mercury e o Antônio... bom, o Antônio me protegia das bolinhas de papel (tudo bem que foi só uma vez e ceio eu sem intenção).
éramos bons amigos, é verdade, mas o tempo se encarregou de tudo e eu também...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Por que meninos gostam de meninas?


Por que os meninos gostam das meninas?
Kimberley Kirberger
Alguns motivos pelos quais meninos gostam de meninas:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeito que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem
6- Elas levam horas pra se vestir, mas, no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam lindas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que têm de sempre encontrar nossa mão.
12- O brilho nos olhos delas quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga.
14- O jeito que têm de dizer: “Não vamos brigar mais, não...”, embora você saiba que daqui à uma hora.
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- A ternura com que nos beijam quando dizemos: “eu te amo”.
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta...
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por uma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem “estou com saudades”.
23- A saudade que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que nada mais lhes cause dor.

Escrevendo como Ellen Broke


Seus olhos tinham um brilho que doía, eram de um verde quase azul, quem os encarava sentia-se entrando em um oceano de indecisão e silêncio. E tudo era tão calmo...
Com um jeito de andar doce, apesar de desengonçado, os ombros um pouco caídos, passos curtos e desajeitados, a bandeja em suas mãos salientava ainda mais sua personalidade lasciva. A pele pálida que o deixava um tanto lânguido, era incrivelmente macia.
Uma personalidade orgulhosa, indecente e atraente. As mãos um tanto que calejadas, à espera de um corpo quente a preechê-las, que acabasse com a ansiedade do seu sorriso e a insanidade de seus dias.

Anúncio

Na camiseta do meu pai há o seguiinte anúncio:
procura-se:
Uma boa mulher que possa limpar e cozinhar peixes, catar minhocas e que seja proprietária de um barco e motor.
PS: Favor mandar foto do barco e motor.

Pode uma coisa dessas?

sábado, 8 de dezembro de 2007

Papi

Vou aqui falar sobre um cara maravilhoso, meu pai...
Espero que a minha mãe não leia isso, ela fica com ciúmes (sentimento comum entre as mães).
Meu pai é diagramador do jornal local da cidade, particularmente o melhor de sua função, o que ele faz, faz muito bem. No seu ambiente de trabalho não sei qual é seu apelido, com certeza deve ter algum, porque sempre existe piadinhas de sentido duplo no setor pessoal de uma empresa.
Eu estava conversando com um amigo (Sérgio), quando de repente comecei a citar as qualidades do meu pai, foi totalmente sem querer e ele me disse que eu deveria dizer tudo isso a ele, estou fazendo isso.
O seu sobrenome muitas vezes é trabalho, quando ele chega tarde as quartas porque é dia de enviar o jornal pra ser impresso em outra cidade, ele sempre vem me dar um beijo enquanto durmo, se não no outro dia quando tem que sair cedo e, eu continuo dormindo ele aparece no meu quarto.
Sempre deu jeito pra me dar o que preciso e até mesmo o que pra ele seria futilidade e pra mim desejo de consumo, enquanto podia e eu comia menos ele me carregava do sofá pra cama, deixava de dormir na cama com a mãe pra eu em noite de tempestade dormir no seu lugar, hoje ele não cede seu lugar, eu arrasto meu colchão de olhos fechados até o quarto deles e coloco aos pés da cama.
Ele me apressa na hora de sair e deixa de caminhar rápido quando estou de salto alto, pagou academia pra mim, tá certo que depois brigamos e ele não pagou mais. Ainda faz cócegas em mim de vez em quando e particularmente não quero que ele pare mesmo que eu cresça o suficiente para derrubá-lo (eu sei, foi exagero meu, nunca vou crescer a ponto de derrubá-lo sem usar uma cadeira).
Quando eu pesquei meu próprio nariz, ele estava lá, quando enfiei tampinha de remédio no nariz(eita sina com nariz eu tenho) e fiquei dizendo que ia morrer ele mentiu, dizendo que tinha tirado: até hoje não sei onde anda a tampinha.
Te amo Pai.

Não viveria sem

Estou escrevendo desesperadamente, como você poderá notar comparando as datas, escreverei ainda mais, aos finais de semana (porque a internet é discada) postarei aqui.
Esse é o texto que coloquei em meu perfil no orkut. Escreverei não apenas pendendo para o lado pessoal, também de um ponto de vista crítico e analítico, raramente mas escreverei.

Eu escolhi ser assim... não mudaria mesmo se pudesse.Não viveria sem Deus, sem seu imenso amor ...Reclamo das coisas, mas eu não viviveria sem tudo que tenho, meus amigos, mesmo aqueles mais distantes que às vezes esquecem que eu existo, alguns novos amigos, novíssimos mesmo, como alguns meninos e meninas da escola q eu humildemente tento alegrar, desses novos alguns até que falam pouco comigo na escola e apenas um pouco mais no ms e que não sei como mantenho um carinho especial na sua forma. Até, aqueles mais amigos que chegam a ser como irmãos, aqueles como a Ju que às vezes briga comigo, que ri comigo até chorarmos, que aguenta as minhas crises. Aqueles como o Antônio que fica furioso comigo, sente nojo de mim, mas que eu gosto muito (hoje sei disso) e que bem no fundo se importa comigo (ele é cabeça dura demais pra admitir), alguns como o Juan (esses são doidos demais), ele me faz rir só de olhar pro seu rosto e ainda por cima imita o Fredd Mercury perfeitamente.Não esquecendo daqueles como o meu colega Rafael, esses tem identidade própria e caráter idôneo.Eu não viveria sem meus pais, sem as reclamações da mãe, sem seus pedidos incansáveis pra que eu arrume meu guarda-roupas porque ela quase morreu asfixiada com as roupas que caíram em cima dela, sem ouvi-la dizendo que sou a sua filha querida e gordinha, e fofinha( ah, paremos por aqui), sem seus cuidados e sem sua voz me atrapalhando de ver TV de vez em quando.Não seria capaz de entender muitas coisas sem o carinho do meu pai, sem sua bicicleta e sem a que ele pegou emprestada do meu cunhado, sem sua voz me dizendo oq fazer calmamente ou sem aquela voz quase rude e decepcionada me explicando onde errei, e até mesmo quando estou assistindo CSI e ele vem dizendo pra eu secar a louça.Meus irmãos? os amo pra caramba, a Aline eita mulher maravilhosa, meio enérgica e sem paciência às vezes, mas, sempre linda e ainda por cima me deu de presente lindos sobrinhos. O émersom, que nunca chamei de nada além de mano, está aqui quase todos os domingos, com seu humor quase blasé e sua pequena barriga, acho que ele mudou muito desde a época em que tinha medo de me pegar no colo, achando que eu ia cair e quebrar feito um vaso, hahhaha. Mas, mesmo sem muitas demonstrações de afeto de ambas as partes, nos amamos fraternalmente como todos os irmãos.Enfim, há muitas coisas sem as quais não viveria, tipo : meu travesserinho que carrego desde que nasci e que oq muda é sua fronha, sem minhas cadelas que tenho vontade de matar quando me acordam em pleno sábado 7hras da madrugada, sem as brincadeiras de duplo sentido dos meus pais tbm as 7hras da madrugada, sem a faixinha pra eu correr e caminhar, sem o Drose porque sou viciada em sorvete, sem leite condensado e Nescau, sem música, lasanha, família, minha horta hahaha, bom-humor, almoço de domingo que geralmente me impede de ver as séries do SBT que já estão repetindo, sem o carro do pai da Ju que nos leva pra lá e cá, mesmo que quase como os flinstons, sem as roupas da Ana hahahaha e ela tbm, minha segunda família, e principalmente sem amor e respeito, sem sonhos.Vivo assim, de uma forma simples e alegre(nem sempre). reclamamos, mas nos sentiríamos desolados sem tudo isso (até mesmo sem CSI).Simplérrimooo!

Hoje, como início de tudo gostaria de falar sobre a amizade, não como um sentimento puro, porque isso seria mentir demais.
A amizade, aquela verdadeira começa ao longo do processo de conhecimento, principalmente o dos defeitos.
Essa moça ao lado, à esquerda é a Juliana (Ju) que me conhece desde os 11 anos, e hoje é motivo de minhas maiores preocupações, aprendi a tolerar e compreender(embora exista coisas que não consigo entender) com ela.
Nossos sonhos creseceram juntos, embora eu saiba que em algum momento nós iremos sonhá-los longe uma da outra. Eu nunca pensei que pudesse me preocupar tanto com alguém assim, claro além de meus familiares mais chegados, quero ajudar mas, sinceramente não sei como...
Ju...
esse espacinho foi reservado pra falar de nossa amizade (digo amizade mesmo, somos quase que irmãs-postiças), haverá ainda muito mais o que falar mas, por ora é melhor calar.